quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Coisas de criança

Comece por tempo, espaço, talvez clima. Mas dessa vez seja diferente, não dividido.
O dia mais quente do ano, pessoas refrescando a mente em co(r)pos de bar. Algo em ausência insiste em prisão. Nostalgia esquecida, reconhecida em surpresa de versos. Bom gosto ..  não o que está em evidência, aquele gosto de quero mais. Quero mais o que ? Tons mais graves que os meus, menos desejos separados por aviões, navios, discos voadores, dinossauros e exageros. "Eu quase posso tocar o silêncio" .. Duetos em almas infantis, brincando de ódio que é coisa de adulto, ironias de criança. Quisera eu explicá-los o ódio, entenderiam que não passa de singularidade ao querer bem tais banalidades e atrevimentos, querer .. Vento na janela, segunda Elis .. Quarta Chico .. Talvez sábado Cazuza. Não para ninar tais canções, poemas e versos pra quem entende, pra gente grande demais. Passado pro que passou, esquecimento dá gostinho de quero mais. Codinomes dados em canções, em gargalhadas .. modo único de conhecer, jeito nosso de reconhecer.

Analu Oliveira 

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